Joesley Batista volta para a cadeia
A PolÃcia Federal prendeu,
nesta sexta-feira (9), o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, e o
vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade (MDB), por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção,
lavagem de dinheiro e obstrução de Justiça em uma ação que é desdobramento da
Operação Lava Jato.
De acordo com a PF, a operação
busca desarticular uma organização criminosa que atuava na Câmara dos Deputados
e no Ministério da Agricultura. O ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) também é
alvo de um mandado de prisão. O polÃtico, porém, está preso em Curitiba desde
2016.
Joesley foi pivô da maior crise
polÃtica do governo Michel Temer (MDB) após gravar uma conversa com o
presidente no Palácio do Jaburu. O áudio fez parte de um acordo de delação
premiada envolvendo o grupo JBS.
O acordo, porém, foi rescindido
pela Procuradoria-Geral da República por Joesley ter supostamente omitido
informações. Ele chegou a ser preso por isso, mas depois foi solto. A rescisão
da delação ainda precisa ser homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Andrade foi ministro da pasta
no governo Dilma Rousseff (PT), entre 2013 e 2014. O sucessor de Andrade no
ministério, o deputado federal eleito Neri Geller (PP-MT), também foi preso
pela PF nesta sexta, em Rondonópolis (MT). Geller ocupou a pasta em 2014.
Segundo a PF, a JBS teria, por
exemplo, pago R$ 7 milhões por ações em troca de atos do ministério que
beneficiassem a empresa.
UOL
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A PolÃcia Federal prendeu,
nesta sexta-feira (9), o empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, e o
vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade (MDB), por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção,
lavagem de dinheiro e obstrução de Justiça em uma ação que é desdobramento da
Operação Lava Jato.
De acordo com a PF, a operação
busca desarticular uma organização criminosa que atuava na Câmara dos Deputados
e no Ministério da Agricultura. O ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) também é
alvo de um mandado de prisão. O polÃtico, porém, está preso em Curitiba desde
2016.
Joesley foi pivô da maior crise
polÃtica do governo Michel Temer (MDB) após gravar uma conversa com o
presidente no Palácio do Jaburu. O áudio fez parte de um acordo de delação
premiada envolvendo o grupo JBS.
O acordo, porém, foi rescindido
pela Procuradoria-Geral da República por Joesley ter supostamente omitido
informações. Ele chegou a ser preso por isso, mas depois foi solto. A rescisão
da delação ainda precisa ser homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Andrade foi ministro da pasta
no governo Dilma Rousseff (PT), entre 2013 e 2014. O sucessor de Andrade no
ministério, o deputado federal eleito Neri Geller (PP-MT), também foi preso
pela PF nesta sexta, em Rondonópolis (MT). Geller ocupou a pasta em 2014.
Segundo a PF, a JBS teria, por exemplo, pago R$ 7 milhões por ações em troca de atos do ministério que beneficiassem a empresa.
UOL