Representante de instituição suÃça apontou que familiares do presidente venezuelano eram seus cl
Familiares do presidente
venezuelano, Nicolás Maduro, são suspeitos de terem desviado uma fortuna de
mais de US$ 180 milhões para contas secretas. Investigações feitas nos Estados
Unidos, com a colaboração da SuÃça, fazem parte de um acordo de delação premiada
com o ex-banqueiro suÃço Matthias Krull. O executivo europeu é acusado de ter
permitido a existência de um esquema que lavou mais de US$ 1,2 bilhão,
principalmente ao promover desvios da PDVSA, a estatal do petróleo da
Venezuela.
"Como parte de sua
delação, Krull admitiu que em sua posição num banco suÃço, ele atraia clientes
privados, especialmente clientes da Venezuela", indicou o Departamento de
Justiça americano. "Em seu papel, os clientes de Krull incluÃam Francisco
Convit Guruceaga, que foi indiciado por lavagem de dinheiro", explicou.
Convit é um empresário venezuelano sócio do governo em uma empresa mista, a
Petrozamora.
Ainda de acordo com a
investigação americana, entre os clientes do ex-banqueiro estavam também outros
três venezuelanos. Pessoas próximas ao caso confirmaram que eles são os três
enteados de Maduro. Como parte do acordo com a Justiça americana, Krull aceitou
colaborar com as investigações relativas às pessoas próximas a Maduro.
O dinheiro que eles teriam
desviado seria quatro vezes superior ao que a ONU pede para atender aos
refugiados venezuelanos espalhados por oito paÃses da América Latina.
Em três anos, 300 mil
venezuelanos pediram asilo no exterior e, no total, 2,3 milhões de pessoas
deixaram o paÃs diante de uma crise econômica e polÃtica que levou a Venezuela
ao colapso.
Nos documentos oficialmente
publicados até agora pelo Departamento de Justiça dos EUA, os nomes dos
enteados e mesmo o de Maduro estão mantidos em sigilo. Investigadores que
fizeram parte do processo, porém, confirmam que eles se referem a essas pessoas
próximas ao presidente venezuelano.
Por meio de um esquema de
câmbio entre o bolÃvar e o dólar, Krull teria lavado cerca de US$ 1,2 bilhão,
dinheiro desviado de esquemas de corrupção na PDVSA. Ele confessou ter usado
propriedades na Flórida, falsas declarações de investimentos e esquemas com
administradores de contas para permitir que o valor desviado fosse lavado.
Em comunicado, o banco afirmou
que está "conduzindo investigações internas com base em informações
disponÃveis no acordo de delação do ex-funcionário". "O Julius Baer
está cooperando com as autoridades competentes, como tipicamente fazemos em
casos envolvendo alegações ligadas à instituição."
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Familiares do presidente
venezuelano, Nicolás Maduro, são suspeitos de terem desviado uma fortuna de
mais de US$ 180 milhões para contas secretas. Investigações feitas nos Estados
Unidos, com a colaboração da SuÃça, fazem parte de um acordo de delação premiada
com o ex-banqueiro suÃço Matthias Krull. O executivo europeu é acusado de ter
permitido a existência de um esquema que lavou mais de US$ 1,2 bilhão,
principalmente ao promover desvios da PDVSA, a estatal do petróleo da
Venezuela.
"Como parte de sua
delação, Krull admitiu que em sua posição num banco suÃço, ele atraia clientes
privados, especialmente clientes da Venezuela", indicou o Departamento de
Justiça americano. "Em seu papel, os clientes de Krull incluÃam Francisco
Convit Guruceaga, que foi indiciado por lavagem de dinheiro", explicou.
Convit é um empresário venezuelano sócio do governo em uma empresa mista, a
Petrozamora.
Ainda de acordo com a
investigação americana, entre os clientes do ex-banqueiro estavam também outros
três venezuelanos. Pessoas próximas ao caso confirmaram que eles são os três
enteados de Maduro. Como parte do acordo com a Justiça americana, Krull aceitou
colaborar com as investigações relativas às pessoas próximas a Maduro.
O dinheiro que eles teriam
desviado seria quatro vezes superior ao que a ONU pede para atender aos
refugiados venezuelanos espalhados por oito paÃses da América Latina.
Em três anos, 300 mil
venezuelanos pediram asilo no exterior e, no total, 2,3 milhões de pessoas
deixaram o paÃs diante de uma crise econômica e polÃtica que levou a Venezuela
ao colapso.
Nos documentos oficialmente
publicados até agora pelo Departamento de Justiça dos EUA, os nomes dos
enteados e mesmo o de Maduro estão mantidos em sigilo. Investigadores que
fizeram parte do processo, porém, confirmam que eles se referem a essas pessoas
próximas ao presidente venezuelano.
Por meio de um esquema de
câmbio entre o bolÃvar e o dólar, Krull teria lavado cerca de US$ 1,2 bilhão,
dinheiro desviado de esquemas de corrupção na PDVSA. Ele confessou ter usado
propriedades na Flórida, falsas declarações de investimentos e esquemas com
administradores de contas para permitir que o valor desviado fosse lavado.
Em comunicado, o banco afirmou
que está "conduzindo investigações internas com base em informações
disponÃveis no acordo de delação do ex-funcionário". "O Julius Baer
está cooperando com as autoridades competentes, como tipicamente fazemos em
casos envolvendo alegações ligadas à instituição."