STF recebe do governo de Roraima pedido para suspender imigração
O governo de Roraima ingressou
com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira solicitando a
suspensão temporária da imigração de venezuelanos por meio da fronteira em
Pacaraima, no norte do Estado, informou o governo estadual em nota.
A medida reforça uma ação já
impetrada por Roraima junto ao Supremo pedindo o fechamento da fronteira para a
entrada de imigrantes venezuelanos, e visa “evitar eventual perigo de
conflitos, com derramamento de sangue entre brasileiros e venezuelanos”, de
acordo com o governo de Roraima.
A ação ocorre após uma onda de
violência iniciada no fim de semana em Pacaraima, deflagrada depois que o dono
de um estabelecimento local foi esfaqueado e espancado supostamente por quatro
venezuelanos.
Manifestantes brasileiros
destruíram tendas usadas pelos venezuelanos para acampar na rua perto de um
terminal de ônibus e incendiaram os pertences que os imigrantes deixavam para
trás. Em resposta aos incidentes, o governo federal decidiu no domingo enviar
um reforço de 120 homens da Força Nacional de Segurança a Roraima e determinou
a intensificação dos esforços de interiorização de venezuelanos para outros
Estados.
Dezenas de milhares de
venezuelanos atravessaram a fronteira com o Brasil em Pacaraima nos últimos
anos, fugindo da turbulência econômica e política em seu país. O fluxo
sobrecarregou os serviços sociais do Estado e causou uma crise humanitária, com
famílias dormindo nas ruas em meio crescente criminalidade e prostituição.
A primeira ação impetrada pelo
governo de Roraima junto ao STF para bloquear o ingresso de imigrantes
venezuelanos pela fronteira foi rejeitada em agosto pela ministra do Supremo
Rosa Weber.
Agência Reuters
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O governo de Roraima ingressou
com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira solicitando a
suspensão temporária da imigração de venezuelanos por meio da fronteira em
Pacaraima, no norte do Estado, informou o governo estadual em nota.
A medida reforça uma ação já
impetrada por Roraima junto ao Supremo pedindo o fechamento da fronteira para a
entrada de imigrantes venezuelanos, e visa “evitar eventual perigo de
conflitos, com derramamento de sangue entre brasileiros e venezuelanos”, de
acordo com o governo de Roraima.
A ação ocorre após uma onda de
violência iniciada no fim de semana em Pacaraima, deflagrada depois que o dono
de um estabelecimento local foi esfaqueado e espancado supostamente por quatro
venezuelanos.
Manifestantes brasileiros
destruíram tendas usadas pelos venezuelanos para acampar na rua perto de um
terminal de ônibus e incendiaram os pertences que os imigrantes deixavam para
trás. Em resposta aos incidentes, o governo federal decidiu no domingo enviar
um reforço de 120 homens da Força Nacional de Segurança a Roraima e determinou
a intensificação dos esforços de interiorização de venezuelanos para outros
Estados.
Dezenas de milhares de
venezuelanos atravessaram a fronteira com o Brasil em Pacaraima nos últimos
anos, fugindo da turbulência econômica e política em seu país. O fluxo
sobrecarregou os serviços sociais do Estado e causou uma crise humanitária, com
famílias dormindo nas ruas em meio crescente criminalidade e prostituição.
A primeira ação impetrada pelo governo de Roraima junto ao STF para bloquear o ingresso de imigrantes venezuelanos pela fronteira foi rejeitada em agosto pela ministra do Supremo Rosa Weber.